Fale Conosco:
✓
Mensagem enviada com sucesso!
Prezado(a) NOME. Obrigado por entrar em contato,
Informamos que recebemos sua mensagem, e que vamos responder o mais breve possível.
Atenciosamente Mariela Oppitz Sorgetz.
FECHAR✓
Mensagem enviada com sucesso!
Prezado(a) NOME. Obrigado por entrar em contato,
Informamos que recebemos sua mensagem, e que vamos responder o mais breve possível.
Atenciosamente Mariela Oppitz Sorgetz.
FECHARGostou do Conteúdo?
Então CompartilheDesde muito jovem fui incentivada pela minha mãe, a adotar um estilo de vida saudável. Cuidadosa e preocupada ao extremo que era, sempre zelou pelo nosso bem estar físico e mental.
No quesito alimentação, as refeições eram equilibradas, com pouca gordura, pouco industrializada (até por que os recursos financeiros não permitiam essa extravagância no supermercado). Nossa dieta e rotina alimentar sempre foram muito saudáveis, seguindo o legítimo jargão “feito em casa”.
Não posso dizer que era uma dieta, mas havia sempre uma enorme variedade de legumes e frutas nas refeições, o famoso arroz, feijão e carne, pouco ou nenhum açúcar, refrigerante apenas aos finais de semana e em espaçadas vezes.
O esporte sempre foi incentivado, não havendo espaço para o sedentarismo. A verdade é que não existiam as variadas opções tecnológicas de hoje, cuja hospedagem do corpo é sempre o sofá, por horas fio. Existia apenas e tão somente a televisão para algum programa pouco interativo, e ainda em horários pré-definidos, o que fazia com que em grande parte do dia, estivéssemos envolvidos em atividades que nós mesmos inventávamos (andar de bicicleta, casa na árvore, caminhadas e piqueniques).
Na juventude, tanto eu, como meus irmãos, fomos incentivados a participar de times de vôlei, basquete e atividades extraclasse na área esportiva da escola.
Também éramos adeptos de muitas horas de sono, sempre com certa rotina, respeitando os horários para dormir, pois havia compromissos escolares no dia seguinte.
Introduzo esse assunto, pois acredito que hábitos (bons ou maus) são adquiridos ao longo de uma vida, fazendo com que nossa saúde, corpo e mente armazenem essas memórias e usufruam delas, ou se lamentem da ausência de bons hábitos em algum momento da nossa vida.
Existem muitas pré-disposições genéticas na vida, eu não tenho dúvidas disso, mas também não tenho dúvidas do quanto nosso corpo/mente reage aos cuidados que desenvolvemos com ele, ou aos cuidados que deixamos de ter.
Existem vários estudos que relacionam que quanto mais saudável o estilo de vida que levamos, mais baixo o risco de Alzheimer. Uma dieta com baixo conteúdo gorduroso, a prática de atividades físicas, o consumo moderado de álcool, associado a uma vida social, amorosa, familiar saudável, bem como atividades de aprendizado e cognição permanentes são importantes aliados na esperança contra o retardamento ou o não surgimento da demência.
Minha mãe sempre teve um estilo de vida saudável, cito isso no meu livro “Viver sem Saber – Relatos de Amor, Dor e Humor sobre a Doença de Alzheimer”, e mesmo assim, foi acometida pela Doença de Alzheimer aos 76 anos, tendo desenvolvido antes disso, uma severa depressão, o que associado ao já envelhecimento, poder ter sido um possível indutor.
Com perguntas frequentes por um longo período de tempo, querendo entender por que essa doença escolheu minha mãe, hoje me sinto mais informada a respeito, não livre de desenvolver a doença no futuro, mas sabedora de que aqueles bons hábitos e boas práticas implantados por ela, quando eu ainda era criança, continuam valendo e serão para a vida toda.
Gostou do Conteúdo?
Então Compartilhe